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MPPE deflagra a operação “Brucia la Terra”

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  MPPE e Polícia Civil investigam organização que causou prejuízos ao Detran-PE 01/11/2023 - O Ministério Público de Pernambuco, por meio da 30ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital e do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – com o apoio da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, deflagrou, na manhã desta quarta feira, 1/11/23, a operação “Brucia la Terra” que objetiva desmantelar uma organização criminosa que deu prejuízos ao Detran-PE em mais de R$ 64.000.000,00. Estão sendo investigados os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. 16 Promotoras(es) de Justiça e Delegadas(os) da Polícia Civil além de servidores do MPPE e agentes da PC estão atuando no cumprimento dos Mandados de Prisão e Busca e Apreensão. Apenas uma das empresas sob investigação recebeu do Detran, no período de março de 2016 a maio de 2020, mais de R$ 96.000.000,00. As fraudes em processos licitatórios envolveram u

MINISTÉRIO DA DEFESA DIVULGA NOTA DE SAUDAÇÃO AO GOLPE DE 1964

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O ministro da Defesa, general Braga Netto Agência Brasil  CONGRESSO EM FOCO O Ministério da Defesa publicou uma nota oficial, nesta quarta-feira (30), em que celebra os 58 anos da instalação do regime ditatorial instalado no Brasil em 1964 e que perdurou até o ano de 1985. A data, em tese, seria comemorada nesta quinta-feira (31). “O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”, diz início do trecho, ao se esquivar dos presos políticos, torturas, casos de corrupção e crise inflacionária que atingiu em cheio o regime em seu desfecho. “Analisar e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização”, diz outro trecho da nota, que é assinada pelo ministro da Defesa, Braga Netto

'Guardiões da verdade', jornalistas são eleitos 'Pessoa do ano' pela Time

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Revista chama atenção para trabalho de resistência de vários profissionais em meio a ataques à liberdade de imprensa e de expressão em todo mundo Cristina Charão, do R7 Revista escolhe jornalistas como Pessoa do Ano Reprodução / Time Magazine Em um ano marcado pelos termos "pós-verdade" e "fake news", a revista Time escolhe como "Pessoa do Ano" um grupo de jornalistas que se destacaram em 2018 como guardiões da verdade. Entre eles, está o jornalista saudita Jamal Khashoggi , colunista do jornal The Washington Post assassinado dentro do Consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia. A atuação de Khashoggi — um crítico ao regime saudita que fugiu para os EUA com medo da perseguição sofrida em seu país natal — abre a longa matéria em que a revista norte-americana justifica a concessão do título de pessoa do ano aos jornalistas, coletivamente. "A questão central na morte do jornalista saudita", diz a revista, "é: em qu

CIA: Geisel centralizou política de execução de "subversivos"

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Carta Capital Segundo memorando da inteligência dos EUA, o ditador manteve a ordem de assassinato de opositores do regime instituída pelo antecessor Emilio Médici CPDOC Por ordem de Geisel, Figueiredo decidia quem era "perigoso" e deveria morrer Um memorando da CIA datado de 11 de abril de 1974 revela que o ditador Ernesto Geisel autorizou a manutenção da “política de execuções sumárias” iniciada por seu antecessor, Emilio Garrastazu Médici. Os alvos eram opositores do regime, os "subversivos". Sob Geisel, a coordenação das ações foram centralizadas no Palácio do Planalto, por meio do Serviço Nacional de Informação, comandado por João Baptista Figueiredo, mais tarde sucessor de Geisel na presidência da República. Cabia a Figueiredo decidir se um preso pelos órgãos de repressão do Estado era "perigoso" e deveria morrer. O documento foi encontrado por Matias Spektor, professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas, e

Nestes tempos medonhos, que a memória traga esperança

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por Magali do Nascimento Cunha   Na Carta Capital Recomenda-se ao cantor Zezé di Camargo, segundo quem “não vivíamos numa ditadura”, conhecer a história do pentecostal Manoel da Conceição Santos Santos: brutalmente torturado durante a ditadura A propósito da coluna da semana passada, publicada no dia 7 de setembro, sobre a história de evangélicos que perderam a vida durante a ditadura civil-militar, recebi muitos comentários. Foram elogios pela narrativa, surpresas com o histórico, indagações sobre outros perseguidos, crítica à inclusão de nomes não reconhecidos como evangélicos e condenação dos “neopentecostais” que não aparecem na lista por conta de seu conservadorismo. Importa destacar que esta memória está contida no Volume II do relatório da Comissão Nacional da Verdade (2014), acessível pela internet. De fato, os chamados “neopentecostais” não poderiam ser mencionados, uma vez que não existiam naquele período. Não na forma como são reconhecidos hoje: presenç

MARCHA SOBRE BRASÍLIA FOI TREMENDA VITÓRIA POPULAR

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por Breno Altman A mídia monopolista e o governo usurpador tratam de inventar sua narrativa sobre a formidável mobilização sindical e popular que tomou conta de Brasilia desde o final da manhã. Seu esforço é marcar o protesto como bagunça e vandalismo, em manobra para ocultar sua dimensão e propósito. O que assistimos foram mais de 100 mil trabalhadores de todos os cantos do país marchando para a capital com o intuito de lutar, organizada e pacificamente, contra o governo Temer, as reformas da previdência e trabalhista, por diretas já. As forças repressivas desde ontem preparavam uma emboscada contra o direito de manifestação dos trabalhadores, armando provocações e se preparando para reprimir o ato como cães selvagens. Um pequeno grupo de mascarados, infiltrado na marcha, foi escalado ou estimulado para servir de pretexto às cenas de repressão inconstitucional promovidas pela PM do DF e a Força Nacional. Se não fosse esse o pretexto, outro seria. O gov