Corte na habitação popular deve levar à explosão de ocupações, diz Boulos
Por Leonardo Sakamoto Ocupação em São Bernardo do Campo (SP), que chegou a reunir mais de 8 mil famílias, e teve um desfecho negociado entre o governo e o MTST. Foto: GicaTV/MTST O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” precisa ser reavaliado e disse que um corte no subsídio dos programas habitacionais das camadas mais pobres, em um contexto de aumento no desemprego e queda na renda, deve levar a uma explosão de ocupações. O ministro afirmou, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro na qual discutiram medidas para o crescimento, que 70 mil casas do programa foram devolvidas e outras 60 mil não tiveram suas obras terminadas . “A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que envolve famílias com renda de até R$ 1800,00, e que conta com maior subsídio, não tem devolução de apartamentos, até porque há um fundo garan