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O golpe sonhava com o caos e uma GLO

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Não lembrar o 8 de janeiro é mais que uma injustiça Estátua da Justiça. na sede do STF, é lavada após invasão do prédio por manifestantes antidemocráticos em 8 de janeiro — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF Por Elio Gaspari Jornalista e escritor O 8 de janeiro de 2023 buscava o caos para obter um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), colocando tropas nas ruas, sob o comando de algum militar. Uma semana depois da posse de Lula, a insurreição precisava da desordem, situação com a qual Jair Bolsonaro sonhou várias vezes durante seus quatro anos de governo. Nas mensagens trocadas nos dias que antecederam os ataques, falava-se em bloqueios de estradas, paralisação de refinarias e, finalmente, a “Festa da Selma”, com a invasão do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). O golpe dependia da decretação da GLO. O ex-vice-presidente, general e senador eleito Hamilton Mourão disse, às 17h10m: “Repito que o governo do Distrito Federal é responsável, e caso não tenha condiçõe

Em tentativa de recomeço, militares cortejam STF e Lula

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15.03.23 - Lula e o ministro da Defesa, José Múcio, visitam o Comando da Marinha, em Brasília Ricardo Stuckert Depois da crise provocada pelo comportamento das Forças Armadas (especialmente o Exército) nos atos golpistas de 8 de janeiro, os militares vêm tentando se reaproximar do STF e ter mais contato com Lula. Parece que está funcionando. Lula tem se reunido com os comandantes das Forças Armadas praticamente toda semana, e ministros do STF avaliam que as relações voltarão à "normalidade institucional". .......................... Passada a era Bolsonaro, o golpe de 64 faz aniversário (59 anos) hoje sem celebração e com revisão de anistias . O Exército ameaça punir seus integrantes da ativa que comemorarem a data. Generais da reserva não são sujeitos à ordem. .......................... Depois do corte de verba feito por Bolsonaro, ficou paralisada a análise de ossadas da vala de Perus, local em São Paulo usado pela ditadura para enterros clandestinos. ******************

Governo avalia os danos sobre a troca de comandantes militares

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Enquanto o ministro palaciano Onyx Lorenzoni afirma que a mudança inédita nos comandos foi "minimamente traumática", cúpula do oficialato acredita que o papel institucional das Forças Armadas está preservado.  Analistas alertam para os riscos da politização na área RS   Renato Souza Correio Braziliense (crédito: Alexandre Manfrim/Fotos Publicas) Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, a troca dos comandos das Forças Armadas ocorreu com a menor tensão possível, entre outras razões, por conta da dívida por “lealdade” que os militares tinham com o ex-ministro da Defesa, Fernando Azevedo. A nomeação do general Paulo Sérgio para o comando do Exército, do almirante Almir Garnier dos Santos para a Marinha, e do tenente-brigadeiro-do-ar Carlos de Almeida Baptista Junior para a Aeronáutica esfriou a maior crise entre o governo e os militares dos últimos 50 anos. No entanto, especialistas ouvidos pelo Correio preveem novos embates. Na visão de Onyx, a troca

ACS-PE se solidariza com a família dos policiais assassinados recentemente em cidades brasileiras

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Valorizar os profissionais que estão na "linha de frente" deve ser uma pauta prioritária nos governos estaduais e federais.  A vida em primeiro lugar. A Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), por meio do presidente, Albérisson Carlos, se solidariza com a família dos policiais assassinados recentemente. A instituição que trabalha na promoção e no cuidado dos militares pernambucanos cobra dos órgãos competentes mais segurança aos profissionais que arriscam diariamente a vida em prol da segurança de milhares de cidadãos e vem sofrendo com as mortes de sua tropa em confrontos contra os bandidos. Os fatos das mortes de policiais acontecem diariamente em diversas cidades brasileiras. No início da semana, no estado do Rio de Janeiro, um cabo da Polícia Militar foi baleado após ser surpreendido por um assaltante, no momento em que o militar estava prendendo outro suspeito da ação. As imagens tomaram conta das redes sociais e causaram comoção entre os internautas. Os

Centrão diminui a influência de militares no governo

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Ala militar tem se mantido calada diante de polêmicas  e intrigas no governo Bolsonaro AE  Agência Estado Protagonistas do governo, os militares têm assistido sem contestação a uma guinada do presidente Jair Bolsonaro. Com 6.157 cargos em todos os escalões da administração federal, a ala militar optou por se manter em silêncio diante da decisão do chefe do Executivo de se aliar ao velho Centrão, de se juntar a quem sempre criticou e também de suas frequentes "cotoveladas" nos generais da Esplanada dos Ministérios. Com Bolsonaro desde a campanha, os militares eram vistos por parte do eleitorado como uma garantia de que o presidente, um político oriundo do baixo clero e com forte viés ideológico, seria tutelado. Eleito, Bolsonaro virou o jogo, ofereceu privilégios e hoje recebe dessa ala consentimento até mesmo quando dá um "cala a boca" público num general da ativa. Poucas horas depois de ter sido desautorizado publicamente com um "Quem manda sou eu, não vou abr

Ricardo Salles ataca o ministro Ramos e desafia militares

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É o segundo entrevero envolvendo a ala  fardada do governo em 24h SK  Simone Kafruni (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press) O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) mandou, ontem, um duro recado ao ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, em sua conta no Twitter, deixando claro que está disposto a enfrentar os generais no governo. Disse que tem “enorme respeito e apreço pela instituição militar”, que “não estiquei a corda com ninguém” e que atua “da forma que entendo correto”. E provoca: “Chega dessa postura de #mariafofoca”. O ataque de Salles a Ramos repercutiu, com os radicais apoiadores de Jair Bolsonaro reproduzindo a hashtag #mariafofoca e atacado os militares que fazem parte do governo. É o segundo entrevero envolvendo a ala fardada do governo em 24h. O primeiro foi a desautorização do presidente ao ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, que havia assinado um protocolo de compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela famacêutica chinesa Sinovac e o Instit

Guedes é retirado de entrevista depois de falar sobre "tributos alternativos"

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O general Luiz Eduardo Ramos e Ricardo Barros, atual líder do governo na Câmara dos Deputados, levaram Guedes para longe dos jornalistas Por Brasil Econômico Reprodução/CNN Brasil Paulo Guedes é retirado de coletiva por Ricardo Barros e Luiz Eduardo Ramos O ministro da Economia, Paulo Guedes , foi interrompido em coletiva de imprensa pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos e por Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo na Câmara dos Deputados. Guedes falava sobre "tributos alternativos". O caso aconteceu na última quarta-feira (23). Em pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (24), 67% dos brasileiros disse ter insatisfação sobre os impostos . Leia também Nova CPMF é assunto do Congresso, diz Mourão após Guedes citar 'substituição' Governo quer zerar tributação da folha para todos os CLTs e criar novo imposto Nas imagens divulgadas pela CNN Brasil, Ramos e Barros são vistos acompanhando Guedes em sua entrevista coletiva a

Esquema de desvio de armas dentro do Exército é revelado no Rio

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Investigações mostraram que centenas de armas que deveriam ser devolvidas ao Exército eram desviadas por oficiais para clubes de tiro e empresas Por Agência O Globo Reprodução/Facebook/ Exército Em abril de 2018, parentes de Hélio Baptista Lyra, coronel já falecido, procuraram o Exército para se desfazer de três armas que haviam feito parte do acervo do oficial. Eram duas pistolas — uma delas brasonada, de propriedade das Forças Armadas — e um revólver, que foram entregues no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) da 1ª Região Militar, no Palácio Duque de Caxias, Centro do Rio. Pela legislação brasileira, a arma brasonada deveria voltar para o arsenal do Exército e as demais seriam destruídas. As três armas, entretanto, alimentaram um esquema de desvio de armamento do Exército. Leia também Polícia busca traficantes suspeitos da morte de dois militares no RJ Major do Exército é vítima de ofensas em grupos após revelar ser mulher trans "Mili

Exército determina prisão de 10 militares após morte no Rio

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Decisão foi tomada após Delegacia de Polícia Judiciária Militar ouvir 12 envolvidos no caso do fuzilamento do carro de um músico na zona oeste RIO DE JANEIRO Bruna Oliveira, do R7 Perícia encontrou 80 marcas de tiros Record TV O CML (Comando Militar do Leste) determinou, nesta segunda-feira (8), a prisão em flagrante de 10 militares envolvidos na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos, que teve o carro fuzilado em uma ação militar em Guadalupe, zona oeste do Rio. A decisão foi tomada após 12 militares prestaram depoimento na Delegacia de Polícia Judiciária Militar. "Falaram que era bandido", diz irmã de vítima fuzilada pelo Exército O CML esclareceu que, em um primeiro momento, foi dito que a tropa teria reagido a uma agressão de criminosos porque esta seria a informação inicial transmitida pela patrulha.  No entanto, o Comando Militar do Leste decidiu afastar imediatamente os militares envolvidos na ocorrência após identificar "incon

Reestruturação das carreiras aumenta e cria novos benefícios aos militares

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Do IG Economia total com as mudanças de regras para aposentadoria dos militares é de R$ 97,3 bilhões em dez anos, mas reestruturação das carreiras custa R$ 85,65 bilhões; general lembra peculiaridades da carreira e justifica mudanças Fernando Frazão/Agência Brasil Reestruturação das carreiras dos militares não aumenta salários,  mas cria benefícios para a categoria As novas regras para aposentadoria dos militares propostas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), capitão reformado do Exército, foram apresentadas nesta quarta-feira (20) e não propõem aumento direto de salários, mas sugerem a reestruturação de carreiras, o que aumentaria benefícios da categoria e criaria novos adicionais, incluindo até mesmo os militares inativos. De acordo com os Ministérios da Defesa e da Economia, a economia trazida pelas novas regras para aposentadoria dos militares será de R$ 97,3 bilhões nos próximos 10 anos. No entanto, a reestruturação das carreiras custará R$ 86,85 bilhões no

Reforma da previdência dos militares deve poupar só R$ 10 bi

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Por Fernando Mellis, do R7 Mudança nas aposentadorias das Forças Armadas poderia gerar economia de R$ 100 bilhões, mas governo incluiu restruturação de carreira no texto O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (20), que o projeto de lei de reforma previdenciária dos militares pouparia de R$ 97,3 bilhões em dez anos. No entanto, um plano de restruturação da carreira das Forças Armadas vai custar cerca de R$ 86,8 bilhões nesse período, o que geraria uma economia líquida de R$ 10,4 bilhões. Se comparado ao total que o governo planeja economizar com a reforma, a cifra dos militares representa apenas 1%. Junto com o presidente Jair Bolsonaro, Guedes e outros ministros foram à Câmara dos Deputados, em um gesto simbólico, para entregar a proposta, que deve começar a tramitar na semana que vem.  "A reforma da Previdência que nós orçamos em nossa proposta à Câmara dos Deputados em R$ 1,170 trilhão, é considerada pela equipe econômica indisp

À BBC, Mourão diz que Congresso aprova 'qualquer coisa' para militar

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Declaração ocorreu após sinalizações de parlamentares de que a reforma da Previdência só tramitaria depois que o texto que muda as regras também para militares fosse encaminhado Mourão justificou que a tramitação é muito mais rápida no caso dos militares porque,  para isso, é necessário apenas um projeto de lei, que requer maioria simples dos votos - Foto: Sergio LIMA / AFP Estadão Conteúdo  O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou em entrevista à BBC publicada nesta sexta-feira (22) ter "certeza de que existe dentro do Congresso Nacional uma maioria simples pronta para aprovar qualquer coisa relativa a militares". A fala ocorre após sinalizações de parlamentares de que a reforma da Previdência só tramitaria depois que o texto que muda as regras também para militares fosse encaminhado. Mourão justificou que a tramitação é muito mais rápida no caso dos militares porque, para isso, é necessário apenas um projeto de lei, que requer maioria simples dos votos

Bolsonaro: 10 passos em 30 dias de transição

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Confira os principais movimentos do futuro presidente rumo ao Palácio do Planalto, um mês depois das eleições Liliane Corrêa Estado de Minas (foto: Fernando Souza/AFP) Eleito presidente da República em 28 de outubro de 2018, o capitão da reserva Jair Bolsonaro avança no governo de transição e deve concluir a montagem de seu ministério nos próximos dias. Confira 10 decisões e declarações que marcaram os primeiros 30 dias da construção do novo governo. 1 Sérgio Moro na Justiça Quatro dias depois da eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, o juiz federal Sérgio Moro aceitou o convite para assumir o Ministério da Justiça do novo governo. Em mensagem no Twitter, Bolsonaro disse, na ocasião, que "a agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis, será o nosso Norte!". Ao novo ministro, cuja escolha agradou em cheio o eleitorado do capitão, Bolsonaro prometeu "ampla liberdade". Nesta segunda-f