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Bolsonaro barra Folha e outros jornais em primeira entrevista coletiva como presidente eleito

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Assessor disse que a restrição foi necessária por causa do espaço físico do local Luisa LeiteTalita Fernandes RIO DE JANEIRO Na primeira entrevista coletiva de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente eleito , foram selecionados os veículos que poderiam participar. A Folha ficou de fora da lista de autorizados. Bolsonaro recebeu a imprensa na tarde desta quinta-feira (1º) em sua casa, no condomínio Vivendas da Barra, zona Oeste do Rio. Foram autorizados a entrar no local representantes de nove veículos: TV Globo, GloboNews, Band, Jovem Pan, Reuters, SBT, Record TV, UOL, Rede TV! e G1. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva com alguns veículos de imprensa, nesta quinta (1º) - Rodrigo Viga/Reuters A reportagem da Folha, junto de outros veículos, como O Estado de S. Paulo, O Globo, Valor Econômico, CBN e EBC, não entrou.  Na portaria, uma policial federal identificada apenas como Patrícia chamou os nomes que estavam numa lista previa

Quem tem medo das fake news?

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Por Reginaldo Moraes, no site Carta Maior : Alguns gigantes midiáticos parecem padecer de crônica falta de memória – ou de semancol, para utilizar o jargão popular. Especializados em criar realidades paralelas, dizem-se agora preocupados com o fenômeno das fake news. Afinal, as grandes empresas de mídia esmeram-se em produzir fake news – Globo, Folha, Veja, um reino de inventores de fatos, estampados em corpo gigante na capa e desmentidos na página 22 do segundo caderno. Quando acontece. Antigamente corria a piada de que os grandes jornais mentiam até nos horários de cinema. Compulsão. O uso do cachimbo entorta a boca. Recordar é viver. Nos anos 70, um jornal paulistano, daqueles impressos com sangue, inventou uma estória de arrepiar. O bebê-diabo teria nascido em São Bernardo do Campo. Calma, leitor assombrado, não era esse que vocês estão pensando, aquele lá do ABC é outro, nasceu em outro lugar. O rebento, com chifres, rabo e coloração rubra, teria fugido da maternidade e

Alta dos combustíveis. Cadê as manchetes?

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Por Altamiro Borges Em outubro, a Petrobras promoveu uma demagógica redução do preço dos combustíveis. Foi o que bastou para a mídia chapa-branca fazer o maior escarcéu. O factoide virou manchete dos jornalões e destaque nas telinhas da tevê. O Judas Michel Temer foi aplaudido e os puxa-sacos da imprensa – os ex-urubólogos – garantiram que a queda reduziria a inflação e alavancaria a economia. Tudo mentira. A redução do preço nem chegou aos postos – pelo contrário. Agora, porém, a Petrobras reajusta o preço da gasolina em 8,1%, do diesel, em 9,5%, e do gás de cozinha em 12,3%. Em mais um golpe contra o jornalismo e ética, a mídia mercenária simplesmente abafa o assunto. A revista Época, da famiglia Marinho, até tenta justificar a porrada no consumidor. “Em linha com a política de preços para os combustíveis que criou há apenas dois meses, e alheia a um possível impacto negativo na economia e na política em momento delicado para o governo, a Petrobras acaba de anunciar reajus

Dilma irá discutir regulação da mídia no segundo mandato

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No Brasil, seis famílias controlam 70% da imprensa. Presidente da Fenaj defende Marco Regulatório para mais pluralidade e diversidade na mídia Por Agência PT Celso Schröder, da Fenaj: Marco Regulatório para acabar com monopólio da comunicação O debate sobre a democratização da mídia brasileira é antigo e ganhou força durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Agora, a regulação dos meios de comunicação voltará a ter protagonismo e será tema de debate durante o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. Reeleita com 51,64% dos votos, Dilma defende a regulação econômica da mídia, sem interferência no conteúdo. A retomada do assunto, no entanto, tem causado furor nas redes sociais e é alvo de críticas do setor, que insiste na insinuação de censura e controle. A regulação proposta pelo Partido dos Trabalhadores e pela presidenta nada tem a ver com regulação do conteúdo. Segundo Dilma, a medida

MÍDIA USA TRAGÉDIA EM BH PARA SUA REVANCHE NA COPA

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Constrangida pelo sucesso do Mundial, reconhecido dentro e fora do Pais, oligopólio da mídia familiar no Brasil se escora no acidente de engenharia ocorrido ontem em Belo Horizonte para uma pequena vingança; na Folha, a queda de um viaduto se transformou em "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH"; no Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH"; no Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2"; nos três jornais, ênfase no fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios; no caso concreto, a responsabilidade pela execução da obra era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB, que viu "falha de engenharia" Do 247 Até aqui, a imprensa familiar brasileira vinha sofrendo a maior goleada da história das Copas. Depois de apostar no fiasco da Copa do Mundo de 2014 e usar seus colunistas para disseminar o

Para FHC, a democracia não avança sem a regulação dos meios de comunicação

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Do Portal Forum “Nós temos toda a arquitetura democrática, menos a alma”, disse em seminário o ex-presidente A regulação dos meios de comunicação voltou à pauta nos últimos dias em função da divulgação da proposta de programa de governo do PT para 2014 e também das declarações recentes do ex-presidente Lula a respeito do tema. No entanto, o assunto não é novo e, como muitos querem fazer crer, não é exclusividade da esquerda ou de qualquer grupo que tenha como intenção “censurar” (sic) conteúdo.   Em seminário realizado no dia 15 de maio de 2012 , no Instituto FHC (iFHC), cujo tema era “Meios de comunicação e democracia na América Latina”, líderes políticos trataram do tema e quem surpreendeu foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), se mostrando defensor da regulação do setor. Além de FHC, participaram Carlos Mesa, ex-presidente da Bolívia; Rubén Aguilar, ex-porta voz de Vicent Fox (presidente do México entre 2000-2006); Osvaldo Hurtado, ex-presidente do Equador, e