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Mostrando postagens com o rótulo jornalismo

Morte de Glória Maria põe fim de uma era no jornalismo

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Gloria Maria foi uma aula de jornalismo Imagem: Divulgação/Globo Ricardo Feltrin Colunista do UOL A morte da jornalista Glória Maria nesta quinta (2) , devido a um agressivo câncer , representa mais que a partida de uma lenda no jornalismo brasileiro. É o fim de uma era. A era do "jornalismo" raiz, pioneiro, investigativo e de entretenimento, entre outras coisas. Relacionadas Tony Goes: A primeira mulher a se destacar na TV do Brasil Jornalista Glória Maria entrevistou Michael Jackson e Madonna Pedro Bial: Glória, uma mulher extraordinária, uma "rainha negra" Mãe de um estilo: Glória também pode ser considerada uma "mãe" do jornalismo comportamental, com suas pautas ao mesmo tempo instigantes e muitas vezes divertidas. Ela transformou suas viagens a cerca de 100 países em aulas de cultura na TV Globo. Pioneira em tudo: Primeira mulher negra tanto a aparecer no "Jornal Nacional" como em rede nacional e ao vivo. Mais tarde também seria a primeira r

Fake news não é notícia. Desinformação não é jornalismo

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Foto: Geso Carneiro FENAJ Em uma sociedade democrática, é papel do jornalismo produzir e disseminar informações de interesse público. A busca pela verdade, pela correção e pela objetividade é o que caracteriza e dá sentido à atividade jornalística. Ainda que um conteúdo se utilize da linguagem, do formato e de outras características da notícia, ele não deve ser tratado como jornalístico caso não tenha compromisso com a verdade. Isso é prejudicial para o jornalismo e para toda a população, que precisa do jornalismo para ter acesso a informações que contribuam com sua participação na vida em sociedade, especialmente durante o período eleitoral. Para nós, causa consternação o caminho seguido por um grande veículo, como a Jovem Pan, que utiliza uma outorga de rádio e outras plataformas de conteúdo para propagar produtos da indústria da desinformação, que não têm origem certa, apuração verificável ou qualquer referencial nos princípios básicos do bom jornalismo e, no fundo, buscam destruir

Marcos Uchôa troca o jornalismo pela política e dispara: “Bolsonaro envergonha brasileiro”

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Por Edson Sardinha   Congresso em Foco Há poucos brasileiros com tantos passaportes carimbados como o jornalista Marcos Uchôa . Em 39 anos de carreira, o carioca viajou por 115 países. Cobriu oito guerras, oito Copas do Mundo e dez Olimpíadas. Acompanhou de perto tragédias mundiais, terremotos, tsunamis, eleições internacionais e entrevistou algumas das personalidades mais poderosas do planeta. Repórter especial da TV Globo, Uchôa deixou a emissora no final de 2021 depois de 34 anos de casa. “Fiz de tudo no jornalismo”, concluiu ao anunciar sua “aposentadoria”. Quatro meses depois o jornalista faz planos de voltar em breve aos holofotes. Não mais como repórter, mas para uma experiência inédita em Brasília, palco maior do jornalismo político no país. Uchôa se filiou nessa sexta-feira (1º) ao PSB, partido pelo qual avalia se candidatar a deputado federal em chapa encabeçada por Marcelo Freixo (PSB-RJ), candidato ao governo do Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foc

O 'CIDADE EM FOCO' SERÁ TRANSMITIDO PELA REDE PERNAMBUCO DE RÁDIOS A PARTIR DESTA SEGUNDA-FEIRA (07)

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A partir desta segunda-feira (07) o programa Cidade em Foco, que tem na apresentação Alberes Xavier , será transmitido pela Rede Pernambuco de Rádios. A expansão deve-se ao excelente trabalho desenvolvido pelo comunicador, que conseguiu romper barreiras, consolidando-se no jornalismo político. Alberes sabe como ninguém compreender e depurar as nuances e informações subliminares que compõem as notícias políticas, transmitindo toda a dimensão dos fatos aos seus ouvintes. Suas análises são cirúrgicas e jogam luz nos mais diversos assuntos abordados. O Slogan "Rádio Jornalismo sério e com a cara do povo" nunca esteve tão em evidência. Vale a pena conferir.

Jornalismo de ansiedade

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por Fabiano Mazzini Observatório da Imprensa Foto: Scott Heins Esqueça o difícil distanciamento dos jornalistas em relação aos fatos que devem relatar em seu trabalho cotidiano. Está em curso no Brasil, grávido já do nono mês da pandemia, um novo tipo de jornalismo: é o jornalismo de ansiedade. Pensei nele ao recordar dos debates entre o jornalista Alberto Dines, fundador do Observatório da Imprensa, e um alto executivo das Organizações Globo, ali pelos anos 2000. Davam conta da existência de um tipo que chamavam, ironicamente, de jornalismo de abobrinha. Era o mesmo que falar de uma atividade que tem foco nas notícias sobre banalidades, exemplo da vida dos famosos. O velho Dines parecia se divertir com ele, talvez como forma de amenizar o desconforto ao constatar o namoro inicial entre o jornalismo tal qual aprendemos na escola e o entretenimento puro e simples. A entrada foi pela TV. Depois, com a Internet, estavam dadas as condições para a ampliação do parque de diversões. Roda giga

Rachel Sheherazade anuncia processo contra dono da Havan por pedir que ela seja demitida

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Em publicação no Twitter, empresário parabeniza Sílvio Santos pelas demissões e fala que ainda falta mais gente para demitir. Ele cita o nome de Rachel Em publicação no Twitter, a jornalista diz que vai ter processo  contra o empresário, Luciano Hang.  (Foto: Divulgação) O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, 56 anos, sugeriu a demissão da âncora do telejornal SBT Brasil, Rachel Sheherazade, 45, via conta do Twitter, no último sábado, 22. A empresa Havan é uma das patrocinadoras do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Em resposta, a jornalista disse que pretende processar o empresário. Em publicação neste sábado, o empresário parabeniza Silvio Santos, 88 anos, pelas demissões ocorridas no SBT. "O jornalismo da grande mídia está todo contaminado com ideologias comunistas que destroem o nosso Brasil. Parabéns Silvio Santos. Somos fruto do que plantamos no passado. O povo quer mudanças. Ainda falta mais gente para você demetir (sic). Raquel é uma delas&qu

A deturpação da notícia e a cultura do patriarcado

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Por Paula Roberta Santana Rocha Observatório da Imprensa ÉTICA JORNALÍSTICA > OLHARES ESTEREOTIPADOS O jornalismo é um terreno minado e perigoso. É multifacetado e polissêmico, podendo transformar antigas concepções enraizadas na cultura e na história, e ao mesmo tempo reproduzir estereótipos, clichês e discursos ideológicos revestidos de verdade, contribuindo na manutenção dessas concepções. O trabalho de construção de uma notícia possui inúmeros vieses os quais podem ser observados por meio de fatores como a característica do veículo de informação, a natureza da notícia, o posicionamento ideológico do jornal e do jornalista, as rotinas de produção, dentre outros, as quais são denominados de valores-notícia. A recente manchete publicada no site de notícias da Record, o  R7 , logo na semana de comemoração do Dia da Mulher, provocou uma onda de críticas e uma discussão acalorada nas redes sociais graças à deturpação do fato ocorrido. Deturpação essa que traz consequênc