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IPCA: inflação fecha dentro da meta do BC após 2 anos de estouro; veja o que esperar para este ano

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Indicador fechou 2023 em 4,62%, puxado principalmente pela alta dos combustíveis; teto da meta perseguida pelo Banco Central era de 4,75% Por Daniela Amorim e Daniel Tozzi Mendes ESTADÃO RIO E SÃO PAULO - Após dois anos de estouro, o IPCA , índice oficial de inflação do País, fechou 2023 dentro da meta perseguida pelo Banco Central. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira, 11, pelo IBGE , o índice ficou em 4,62% no ano passado, abaixo dos 5,79% de 2022. A meta do BC era de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto, para mais ou para menos. De acordo com o IBGE, o resultado de 2023 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que subiu 7,14% e teve o maior impacto (1,46 ponto porcentual) no índice acumulado do ano. Na sequência, diz o instituto, vieram Saúde e Cuidados Pessoais (6,58%) e Habitação (5,06%). Alimentação e Bebidas, grupo de maior peso no IPCA, subiu 1,03% no ano. Nos Transportes, segundo o instituto, o destaque é a alta da gasolina (12,09%), “subitem

Copom corta Selic pela 3ª vez seguida; taxa básica de juros cai de 12,75% para 12,25% ao ano

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Com a redução, a Selic atingiu seu menor nível desde maio de 2022, quando estava em 11,75% ao ano. A Selic desempenha um papel fundamental na política monetária, influenciando todas as taxas de juros no país. Por Ana Paula Castro , TV Globo — Brasília O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (01), reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano. Este foi o terceiro corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto deste ano. A decisão de hoje foi unânime. Ou seja, todos os membros do Copom votaram pela redução de 0,5 ponto percentual. No comunicado emitido após a reunião, o colegiado sinalizou que poderá cortar novamente a Selic neste mesmo patamar - 0,5 ponto percentual - no próximo encontro. "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política mone

O que é a taxa Selic, patamar básico de juros e alvo de críticas de Lula

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Para o chefe do Executivo, "não existe nenhuma justificativa" para a taxa estar em 13,75%, patamar atingido em pouco mais de 15 meses Td  Talita de Souza Correio Braziliense A taxa básica de juros brasileira, conhecida como Selic, tem sido alvo de intensas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas semanas . Para o chefe do Executivo, “não existe nenhuma justificativa” para a taxa estar em 13,75%, patamar atingido em pouco mais de 15 meses. Lula diz que não há explicação para Selic em 13,75% Nas entrelinhas — "Lula tem razão: os juros estão exagerados" A Selic é definida ao longo do ano em reuniões do Copom. Com a pandemia da covid-19 e o início da guerra na Ucrânia, a taxa chegou ao patamar mais baixo da história, 2% ao ano. De lá para cá, desde então, o índice cresceu exponencialmente em um período considerado por especialistas como curto e estacionou em 13,75%. O patamar colocou o país como o primeiro com maior taxa de juros real do mundo:

Minério goleia e garante alta da bolsa. VALE3 sobe 3,33%

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Ibovespa sobe 0,25% no dia da confirmação de Haddad, mas graças à China. Inflação em 12 meses cai a 5,90%, e se aproxima do teto da meta. Por Alexandre Versignassi VC S/A Foi 1 a 1. Gol para o mercado com a freada do IPCA: 0,41% em novembro, ante 0,59% em outubro – e contra 0,53% do IPCA-15, que mede a variação dos preços nas duas primeiras semanas do mês e serve como prévia do índice cheio. Pouco depois do anúncio do IBGE, gol do adversário de quem espera por uma política fiscal mais contida. Lula confirmou Haddad como Ministro da Fazenda. Zero surpresa, claro. A ascensão do ex-prefeito de SP e ex-ministro da Educação para a pasta já estava precificada pela queda de 8% no Ibovespa desde o dia 4 de novembro. E também pela alta dos juros futuros no mesmo período: 0,9 ponto percentual de alta no DI para janeiro de 2024, o mais negociado – de 12,94% para 13,831% ontem. Hoje, eles até caíram um pouquinho, para 13,805%. Já o DI para janeiro de 2025 ficou estável: 13,079% ontem; 13,080% hoje

Três em cada dez famílias brasileiras sofrem com fome ou insegurança alimentar, aponta estudo

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DA REDAÇÃO IstoÉ Um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14), aponta que três em cada dez famílias brasileiras passam fome ou enfrentam algum nível de falta de alimentos, com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Alagoas é o estado com mais casos de insegurança alimentar, com 36,7% das famílias estudadas, seguido pelo Amapá, com 32%. Sergipe e Pará aparecem na sequência, com 30%. Em números absolutos, porém, a região Sudeste é a mais atingida, com quase 7 milhões de pessoas atingidas pela fome em São Paulo e 2,7 milhões no Rio de Janeiro. O estudo ainda apontou que o problema de fome e insegurança alimentar no território brasileiro se agravou após o aumento do custo de vida e da queda de renda familiar. Você pode gostar Deputado bolsonarista ameaça jornalista Vera Magalhães após debate da TV Cultura Honestamente, infraestrutura é um problemaSiemens Energy Pesquisa BTG/FSB: Lula tem 41% das intenções; Bols

Deflação para inglês ver: vida real desmente o governo e castiga o cidadão

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Perguntem na padaria, no supermercado, para o pai de família, para a mãe que sustenta sozinha cinco filhos, o que é deflação Por  Ricardo Kertzman Estado de Minas Leite subiu 25% (foto: pixabay) Medidas e estatísticas fazem parte do nosso cotidiano, desde que deixamos as cavernas e passamos a nos organizar como sapiens. Ao longo de mais de 200 mil anos, a humanidade desenvolveu, além da fala e da escrita, habilidades matemáticas diversas. Somos o que somos e seremos o que seremos graças aos números. Devemos a essa criação tudo o que nos rodeia, da mais simples xícara de café ao mais complexo implante ocular, ou cardíaco, instalado em nosso corpo, passando pelo teclado em que escrevo. Números e medidas são algumas das mais brilhantes invenções humanas. O tempo, por exemplo: sem ele, estaríamos relegados à desordem e ao caos. Como poderíamos nos orientar e viver, sem segundos, minutos, horas, dias, meses e anos? Porém, no campo biológico, na vida estritamente física, o tempo pouco import

Inflação dos serviços atinge o maior nível em 8 anos com retomada do consumo, diz IBGE

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Em escalada desde dezembro, indicador acumulado em 12 meses atingiu, em julho, o maior patamar desde junho de 2014. Serviços relacionados ao turismo são os mais impactados pela alta de preços Por Daniel Silveira, g1 — Rio de Janeiro Passageiros lotam Aeroporto Internacional de Viracopos após falha em radar afetar voos em Campinas em 19 de maio de 2022 — Foto: Paulo Gonçalves/EPTV Se por um lado o Brasil teve, em julho, a deflação mensal mais intensa desde 1980 , por outro havia 8 anos que o país não registrava uma inflação acumulada tão alta sobre os serviços. É o que apontam os dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), que sugerem haver relevante efeito de demanda pressionando a alta de preços na prestação de serviços. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial da inflação, teve variação negativa na passagem de junho para julho (-0,68%, a menor taxa mensal em mais de 40 anos) , o í

Após 28 anos de existência, nota de R$ 100 compra hoje o mesmo que R$ 13,91 em 1994

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Com a inflação acumulada entre julho de 1994 e junho deste ano em 653,06%, para ter o mesmo poder de compra da nota de R$ 100 de julho de 1994, o consumidor teria de gastar hoje R$ 748,04 Por Marta Cavallini, g1 Nota de R$ 100 — Foto: Divulgação/BC A nota de R$ 100 era a de maior denominação quando o real foi lançado, em julho de 1994. Desde então, perdeu 86,09% de seu poder de compra. Isso quer dizer que, descontada a inflação, a nota de R$ 100 compra, hoje, o mesmo que seria possível comprar, há 28 anos, com apenas R$ 13,91. Os cálculos são do economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores. Com a inflação acumulada entre julho de 1994 e junho deste ano em 653,06%, para ter o mesmo poder de compra da nota de R$ 100 em julho de 1994, o consumidor teria de gastar hoje R$ 748,04, destaca o economista. Assim, o o poder de compra de R$ 100 mil de 1994 equivale hoje a R$ 13.910. Ou, pelo lado inverso, R$ 100 mil de hoje têm o mesmo poder de compra de R$ 753 mil de 28 anos atrás. Nos dois cen

A fila dos pobres e pobreza da política

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Em vez de zerar a fila do Auxílio Brasil, o governo Bolsonaro conseguiu a proeza de, em um mês, dobrar o número de famílias que estão à espera do benefício Notas & Informações, O Estado de S.Paulo Desemprego, inflação e empobrecimento fazem crescer, mês a mês, a fila de pessoas em busca do Auxílio Brasil, enquanto o presidente Jair Bolsonaro briga com a Petrobras por causa dos preços dos combustíveis. A fila mais que dobrou entre março e abril. Em um mês, passou de 1,308 milhão para 2,788 milhões de famílias, ou, por outro critério, de 2,450 milhões para 5,302 milhões de pessoas. Candidato à reeleição, o presidente extinguiu o Bolsa Família e tentou, com a criação do Auxílio Brasil, ter um grande programa social com a sua marca. Mas também nessa área falhou a sua administração, assim como na economia, na saúde, na preservação do ambiente e na defesa de fronteiras contra o crime internacional. A fila dos pobres em busca de ajuda nunca foi zerada. Chegou a diminuir, entre novembro e

Copom eleva juros básicos da economia para 13,25% ao ano

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AFP Agência Brasil Em meio aos impactos da guerra na Ucrânia sobre a economia global, o Banco Central (BC) continuou a apertar os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 12,75% para 13,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 11ª reajuste consecutivo na taxa Selic. Apesar da alta, o BC reduziu o ritmo do aperto monetário. Depois de dois aumentos seguidos de 1 ponto percentual, a taxa foi elevada em 0,5 ponto. De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano. Com a decisão de hoje (16), a Selic

Renda média no Brasil caiu em 2021 para menor nível desde 2012, diz IBGE

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Criança moradora da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro Por Rodrigo Viga Gaier RIO DE JANEIRO (Reuters) – A renda média dos brasileiros caiu em 2021 para o menor nível desde 2012 devido principalmente à redução do auxílio emergencial e ao aumento da inflação, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O rendimento médio mensal real domiciliar per capita teve queda de 6,9% no ano passado e ficou em 1.353 reais, o menor valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua iniciada em 2012. Em 2020, o rendimento foi de 1.454 reais. A inflação elevada afetou o rendimento, assim como a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial em 2021. Também influenciou a dinâmica do mercado de trabalho, que abriu mais vagas no ano passado para trabalhadores informais, que tendem a ter menor renda. “O mercado de trabalho no primeiro ano da pandemia foi muito afetado por medidas sanitárias, e

Fome atinge 33 milhões de pessoas no Brasil, mesmo número do início da década de 90, diz pesquisa

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Quantidade de brasileiros que não tem o que comer subiu de 19 milhões para 33 milhões de pessoas em um ano, segundo estudo da Rede Penssan e da Oxfam Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo RIO - A fome no Brasil voltou a patamares registrados pela última vez nos anos 1990, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, lançado nesta quarta-feira, 8. Atualmente 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer no País; 14 milhões a mais do que no ano passado. A nova edição da pesquisa mostra ainda que mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com algum grau de insegurança alimentar (leve, moderado ou grave). Especialistas que participaram do levantamento dizem que o desmonte de políticas públicas por parte do governo, o agravamento da crise econômica, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia contribuíram para a piora do quadro. No ano passado, o número de brasileiros que não tinham o que comer era d