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Mostrando postagens com o rótulo desigualdade

Brasil cai no ranking do desenvolvimento humano

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IDH do país fica em 0,761 e mostra estagnação em 2018, mas gera queda de 78º para 79º no mundo, segundo relatório que vai ser divulgado hoje. Alta na desigualdade preocupa MEMaria Eduarda Cardim Estado de Minas Ana Rosa (D), com a mãe Maria Luzimar Souza e o filhos Pemalla Crystinne,  de 14 anos, e Isaac Daniel, de 2. Morando em área pobre,  ela está desempregada e vive com R$ 445, do bolsa-família (foto: ED Alves/CB/D.A Press) Quarto colocado da América do Sul e 79º no ranking de 189 países, o Brasil teve um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,761 em 2018. Em relação a 2017, o país, considerado uma nação de alto desenvolvimento humano, teve um crescimento discreto de 0,001 ponto no IDH, o menor desde 2015. Mesmo com o aumento, o Brasil decresceu uma posição no ranking, passando do 78º para o 79º lugar, uma vez que outros países avançaram mais rápido. No entanto, o que preocupa especialistas é a desigualdade existente no país. Os dados, que serão divulgado

Desigualdade no desempenho dos alunos preocupa, diz analista da OCDE

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RFI ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL TIRADENTES Resultados do Pisa indicam que o ensino no Brasil está estagnado desde 2009, com nível de desempenho abaixo da média dos países da OCDE Os resultados do Pisa 2018 (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes), publicados nesta terça-feira 03, indicam que o ensino no Brasil está estagnado desde 2009, com nível de desempenho muito abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE). Para a analista de educação da OCDE, Camila de Moraes, a desigualdade no desempenho dos alunos brasileiros é um fator preocupante. “Há muitos países que conseguem ter alto desempenho [dos alunos] e baixa desigualdade. No caso do Brasil, estamos do lado contrário, temos um desempenho abaixo da média e uma desigualdade acima da média”, afirma. ➤ Leia também: Pisa: Metade dos estudantes brasileiros ainda não consegue compreender um texto A avaliação usa uma escala de seis níveis para classificar o de

Pretos ou pardos estão mais escolarizados, mas desigualdade em relação aos brancos permanece

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Estatísticas Sociais IBGE Em 2018, no Brasil, os pretos ou pardos passaram a ser 50,3% dos estudantes de ensino superior da rede pública, porém, como formavam a maioria da população (55,8%), permaneceram sub-representados. Além disso, entre a população preta ou parda de 18 a 24 anos que estudava, o percentual cursando ensino superior aumentou de 2016 (50,5%) para 2018 (55,6%), mas ainda ficou abaixo do percentual de brancos da mesma faixa etária (78,8%). Nesse mesmo período, o percentual de jovens de 18 a 24 anos pretos ou pardos com menos de 11 anos de estudo e que não frequentava escola caiu de 2016 (30,8%) para 2018 (28,8%). Esse indicador era de 17,4% entre os brancos, em 2018. No mercado de trabalho, os pretos ou pardos representavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da população subutilizada. E, enquanto 34,6% dos trabalhadores brancos estavam em ocupações informais, entre os pretos ou pardos esse percentual era de 47,3%. O rendimento médio mensal d

Ao negar aumento real do salário mínimo, governo luta pela desigualdade

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Foto: Reuters O governo Jair Bolsonaro propôs ao Congresso Nacional que o valor do salário mínimo vá de R$ 998,00 para R$ 1040,00, sem aumento real, apenas o reajuste inflacionário, no ano que vem . A diferença significa uns dois quilos de patinho moído a mais – dependendo do açougue – ou menos de dez passagens de ônibus em São Paulo. Se a equipe econômica tivesse seguido a valorização do mínimo vigente há 15 anos teria incluído também o equivalente a um quilo de arroz, um de feijão preto e um sabonete. Mas não fez isso em nome da saúde de nossa economia. Com isso, o governo coloca uma pá de cal na política que considerava a inflação do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes – o que levou a um aumento no seu poder de compra e a melhoria na qualidade de vida de milhões de pessoas.  O valor, claro, ainda passaria longe de ser o suficiente para garantir uma vida sem necessidades e sobressaltos a uma família com dois adultos e duas crianças. Para tanto, o sa

Reflexão sobre o Natal, por Arlindo Pereira de Almeida

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Paraíba online Economista Arlindo Pereira de Almeida A grande dificuldade de medir o impacto da movimentação do comércio na época do Natal são as estatísticas que parecem, em princípio, incompatíveis com o tamanho de nossa economia. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, as aquisições devem injetar cerca de R$ 53,4 bilhões na economia. Os dados sobre as compras de Natal no país são apenas estimativas e o tamanho da amostra é muito pequeno, pois foram entrevistadas apenas 761 pessoas nas 27 capitais. O cálculo tem por base que 110 milhões de brasileiros presenteiem entre quatro e cinco pessoas, numa média de R$ 116 por unidade. A primeira pergunta é: e os outros 100 milhões de brasileiros vão receber ou dar algum presente? O Produto Interno Bruto do Brasil em 2018 é estimado em algo como R$ 6 trilhões. Assim, as vendas natalinas representariam apenas 0,89% do PIB do ano. Já nos Estados Unidos são espe

'Bolsonaro não tem projeto para o País', afirma Luciano Huck

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Para o apresentador, o presidente eleito não indica que vai dar prioridade a um programa de redução da desigualdade social Eduardo Kattah e Gilberto Amendola O apresentador e empresário Luciano Huck diz não enxergar nas propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro "um projeto de País". Embora afirme que Bolsonaro "não enganou ninguém" durante a eleição e defenda um voto de confiança no futuro presidente, Huck cobra um plano de redução da desigualdade para o País "não ficar andando de lado para sempre". O apresentador já admitiu que não tem mais como sair da "caixinha" da política, onde entrou quando passou a ser cotado como um potencial "outsider" na disputa presidencial deste ano. Após muitas especulações, ele não aceitou entrar na arena eleitoral. Nesta entrevista ao Estado, Huck admite que centro está convergindo para um novo partido e comenta as acusações contra o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Luiz Ináci

Convicta de ser "apenas" classe média, a turma do 1% não se enxerga

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por André Barrocal Carta Capital No país em que o berço determina, uma renda mensal de 27 mil reais coloca  o cidadão em um clube vip de 860 mil brasileiros Hervé Cortinat/OECD Se o mundo tem se tornado mais desigual, como observa a OCDE, o Brasil é pioneiro no assunto, uma espécie de inspiração para os magnatas do planeta O Brasil de Michel Temer pediu no ano passado adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, um clube de 35 nações ricas ou simpatizantes, mas, por enquanto, passa vergonha, pois os Estados Unidos preferem a entrada da Argentina de Mauricio Macri , amigo de Donald Trump. Em 15 de junho, a OCDE foi motivo de outro embaraço nacional, por razões um pouco mais antigas do que o governo Temer. Ao estudar como tem sido a mobilidade social desde a década de 1990, a entidade constatou que a coisa vai mal mundo afora e pior ainda por aqui. A distância entre ricos e pobres aumenta no planeta, especialmente desde a crise financeira g