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Dólar na máxima em 10 meses, encontro de Lula e Campos Neto e o que mais move o mercado

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Moeda americana avança no exterior em meio à alta dos títulos americanos; no Brasil, dólar bateu máxima desde junho Dólar | Foto: Adrienne Bresnahan/Getty Images (Adrienne Bresnahan/Getty Images) Guilherme Guilherme Exame Juros altos por mais tempo segue sendo a tônica dos debates no mercado internacional, após as sinalizações contracionistas do Federal Reserve (Fed) . Essa expectativa de que as taxas sigam elevadas pelo próximo ano ou mais tem impulsionado o rendimento dos títulos americanos de mais longo prazo. Os holofotes estão especialmente sobre os títulos de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos, que bateu 4,566% na véspera, o maior patamar em 16 anos. Dólar em alta Com a maior rentabilidade dos títulos, cresce a procura por dólar. Essa demanda tem reflexo sobre os preços, com a divisa americana se valorizando no mundo. Nesta manhã, o índice Dxy, que representa a variação do dólar contra uma cesta de divisas mais negociadas do mundo, sobe pelo quinto dia seguido, indo ao maior p

Petrobras (PETR4) sobe 2,5% com mudança na política de preços

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Apesar da ajuda da estatal, Ibovespa interrompe sequência de oito altas e cai 0,7%. MGLU3 desaba 23% após balanço Por Bruno Carbinatto Você S/A Dito e feito: a Petrobras anunciou hoje, em fato relevante, que vai alterar sua estratégia de definição dos preços da gasolina e do diesel – algo que já havia adiantado que faria. Com a novidade, os papéis da estatal saltaram 2,5%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira. Desde o governo Temer a empresa segue a política de paridade internacional de preços, ou seja, leva em conta basicamente o preço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar. O governo Lula sempre foi crítico da política e prometeu mudá-la, algo que aconteceu hoje. A Petrobras não divulgou detalhes da nova estratégia, isso é, não há uma fórmula específica. Em comunicado , a empresa disse que levará em conta duas coisas para definir seus preços: i) o custo alternativo do cliente – ou seja, o valor cobrado pela concorrência – e ii) o valor ma

Ibovespa fecha com leve alta em dia de divulgação do arcabouço fiscal

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Projeto que substitui o teto de gastos foi enviado ao Congresso hoje, e texto traz algumas novidades. Entenda os principais pontos. Por Bruno Carbinatto Revista VC S/A O pregão desta terça-feira tinha tudo para ser tedioso, não fosse a divulgação do novo arcabouço fiscal uma hora antes da bolsa fechar. O texto, que traz as novas regras fiscais que substituirão o teto de gastos, foi entregue hoje ao Congresso e deu uma agitada nos mercados, ainda que temporária. A maioria dos detalhes do arcabouço já haviam sido divulgados anteriormente , então o projeto final não trouxe grandes surpresas. Por isso mesmo o impacto no humor dos investidores foi bem tímido: o Ibovespa fechou em alta de 0,14%, aos 106 mil pontos. Antes, a bolsa passou o dia rondando a estabilidade, mas no vermelho. Logo após a divulgação houve uma pequena euforia, mas o fechamento foi bem mais sóbrio – refletindo a mesma postura morna que a Faria Lima tem com o arcabouço de Haddad desde o início. Entenda o arcabouço O resu

Ibovespa aguarda arcabouço e dados de Pequim, e JBSS3 sobe com acordos firmados na China

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Nos EUA, medo de mais uma alta nos juros perdeu para a celebração de um dado: 90% das 30 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus balanços do 1T23 tiveram resultados acima das projeções. Por Bruno Vaiano Revista VC S/A Reta final agitada no pregão de hoje: Wall Street virou para o verde faltando meia hora para o fim das operações, mas os investidores brasileiros – que passaram boa parte do dia no vermelho, na cola de seus pares estrangeiros – não tiveram fôlego para correr atrás do prejuízo. O Ibovespa fechou em queda ligeira de 0,25%, com dois terços do volume de negócios usual. Sem novidades em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, que inclui o novo arcabouço fiscal: Lira falou em entrevista ontem, ao programa Canal Livre da Band, que a proposta deve ser aprovada com facilidade no Congresso. Mas o documento ainda não foi entregue aos legisladores – a promessa era semana passada, agora a meta é amanhã ou quarta (19). O adiamento (bem como a notícia de pequena

Inflação dá trégua e Ibovespa samba com salto de 4,29%

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IPCA de março abaixo das expectativas abre alas para corte na Selic. Inflação em 12 meses fica abaixo do teto da meta do BC, em 4,65%. Das 88 ações do Ibovespa, 86 fecharam no verde. GOLL4, AZUL4, MGLU3 e HAPV3 têm altas de dois dígitos Por Júlia Moura e Alexandre Versignassi VC S/A A agradável surpresa de uma inflação abaixo da expectativa em março fez a Faria Lima festejar como há tempos não fazia. Ao som de um IPCA mais harmônico, o Ibovespa fechou em alta de 4,29%, aos 106.214 pontos, maior patamar desde 8 de março e maior alta percentual desde o resultado do primeiro turno das eleições no ano passado, quando tinha saltado 5,5% . Pela manhã, o IBGE divulgou que o principal índice inflacionário do país subiu 0,71% no mês passado, ante expectativa de 0,77%. Esta é a menor alta para um mês de março desde 2020, quando o início da pandemia parou o país, E, também, uma boa freada em relação aos 0,84% de fevereiro. Na comparação anual, a alta foi de 4,65%, bem abaixo dos 5,60% contabil

Dólar cai abaixo de R$ 5 pela 1ª vez em mais de 2 meses; Bolsa sobe

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COTAÇÕES Imagem: Getty Images Do UOL, em São Paulo O dólar comercial operava em queda na manhã desta terça-feira (11), após a inflação oficial em março desacelerar e ficar em 0,71%. Por volta das 11h (horário de Brasília), a moeda caía 1,29%, cotada a R$ 5,001 na venda. Na mínima do dia, por volta das 10h15, a divisa chegou a ser cotada abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde 2 de fevereiro. No mesmo horário, o Ibovespa , principal índice da Bolsa de Valores brasileira ( B3 ), subia 3,33%, aos 105.240,41 pontos. O que aconteceu? IPCA veio abaixo do esperado pelo mercado financeiro. "De olho no local, mercado deve ajustar posições depois de o IPCA ter vindo abaixo da mediana do mercado. Esse alívio deve estimular o real e a bolsa", disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital. Investidores aguardam dados sobre inflação nos Estados Unidos, que pode oferecer pistas sobre a trajetória de política monetária do Banco Central do país, o Federal Reserve. Q

PETR4 e VALE3 caem, mas bancões seguram Ibovespa

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MERCADO FINANCEIRO Nos EUA, a abertura de vagas de trabalho foi a menor dos últimos dois anos. Sinal de que o Fed está conseguindo puxar o freio de mão da economia americana. Mas NY deixou a deprê falar mais alto – e caiu. Por Bruno Vaiano Revista VC S/A Pregão monótono na B3. O único grande acontecimento do dia, na agenda brasileira, é uma participação de Fernando Haddad em um evento organizado pelo Bradesco BBI às 17h – ou seja, após o fechamento, com o placar encerrado. Caso ele dê alguma migalha de informação valiosa sobre o novo arcabouço fiscal (a fala do ministro está rolando enquanto este texto é escrito), o impacto só se fará sentir nas negociações de amanhã. O petróleo ficou estável – alta de 0,01%. Nada nem remotamente similar ao salto de 6,31% que rolou ontem. Aí PETR4 e RRRP3 deixaram a euforia da véspera para trás e caíram 0,90% e 3,54%. A exceção do setor foi a sempre queridinha Prio (PRIO3). Ela fechou em alta de 4,48% com uma mão dos pitaqueiros profissionais das fina

O que você precisa saber sobre o novo arcabouço fiscal do Brasil

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MERCADO FINANCEIRO Fernando Haddad apresentou o substituto do teto de gastos. E foi festejado com alta de 1,89% no Ibovespa, queda de 0,73% no dólar e recuo nos juros futuros Por Tássia Kastner Revista VC S/A O teto de gastos já havia sido demolido faz tempo, e pelo governo passado . Faltava a gestão de Lula III anunciar o que seria erguido no lugar para guiar o equilíbrio das contas do país. Nesta quinta, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) anunciaram oficialmente o que entrará no lugar do finado teto. Para refrescar a memória, o teto de gasto travava o crescimento das despesas do país, permitindo apenas a correção dos valores do ano anterior pela inflação. Ponto final. Agora, o governo poderá expandir seus gastos de um ano para o outro, mas com limitações. A ideia é que a expansão seja de até 70% do crescimento da receita. Os outros 30% vão para pagar a dívida pública. Foram previstas, ainda, algumas travas: se a receita crescer de forma surpreend

Ibovespa volta aos 100 mil pontos após ata do Copom; ABEV3 salta 4,8%

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Enquanto investidores digerem o tom duro do BC e aguardam novo arcabouço fiscal, Ambev sobe com a recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dona da Itaipava. Por Bruno Carbinatto VC S/A Os ventos contrários até sopraram dos EUA, mas não foram suficientes para derrubar o Ibovespa. O índice fechou a terça-feira em alta de 1,52%, retomando os três dígitos após três pregões abaixo deste patamar. Foi na contramão de Wall Street, onde as bolsas tiveram um dia anêmico e fecharam em leve queda. Já o dólar caiu 0,80%, a R$ 5,16. Por aqui, o grande destaque ficou, naturalmente, para a ata do Copom . No documento, o comitê não recuou da sua postura hawkish – muito pelo contrário: voltou a dizer que pode subir os juros novamente caso a inflação retorne. Mas fez aceno ao governo, um gesto visto como importante dado a recente guerra fria entre BC e Lula. No documento, o Copom disse que vai acompanhar de perto o novo arcabouço fiscal que será proposto pelo governo para substituir o teto de gastos.

Crise bancária derruba o petróleo: queda de 12% na semana

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E as bolsas mergulham também, por medo de uma reprise de 2008. Por outro lado, os eventuais efeitos recessivos desse cenário derrubam os juros futuros. Bom para quem tem IPCA+ na carteira. Por Alexandre Versignassi e Camila Barros Revista VC S/A A crise bancária continua tirando o sono do mercado. Teme-se que o efeito dominó da quebra dos bancos se alastre por toda a economia, e instaure uma recessão – no mesmo pique do colapso generalizado de 2008. Ontem, as bolsas tinham ido dormir sossegadas depois de uma dobradinha de injeção de liquidez: na Suíça, o BC anunciou que daria um empréstimo de US$ 53,7 bilhões para o Credit Suisse. Nos EUA, os grandes bancos formaram um clube do bolinha para depositar US$ 30 bilhões no First Republic, um banco menor que periga quebrar. Aí a confiança na solidez do setor bancário animou os agentes financeiros. Só que durou pouco. Hoje, os índices voltaram a cair: S&P 500 -1,10% e Nasdaq -0,74%. Por aqui, o Ibovespa acompanhou as coleguinhas anglófona

Crise no Credit Suisse causa pânico generalizado no mercado; entenda o que está em jogo

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Ações do banco suíço tiveram seu maior tombo diário (-24%), derrubando também as bolsas mundiais e o petróleo (-4,85%). No fim do dia, porém, o banco central da Suíça aliviou parte dos temores. Por Bruno Carbinatto VC S/A Mais um? O medo de uma crise bancária mundial ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira. Depois da quebra do americano SVB , agora quem está na berlinda é o centenário Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça (atrás apenas do UBS). As preocupações com a saúde financeira da instituição financeira levaram a um pânico generalizado no mundo, ainda que a situação no final do dia tenha sido menos caótica do que no início (agradeça ao banco central suíço). O gatilho para o desespero do mercado foram apenas duas palavras: “absolutamente não”. Quem disse foi Ammar Al Khudairy, chefe do Saudi National Bank, maior acionista do Credit Suisse, com quase 10% de participação. Quando questionado se o banco saudita estava disposto a injetar mais liquidez à instituição suíça, Al K