Fachin dá aval a Janot e nova denúncia deve sair até o dia 7
Ministro devolveu acordo de Funaro a Janot para ajuste. Crédito: Joédson Alves/EFE
Do Estadão
Quase todo o foco do Congresso voltado à esperada segunda acusação de Janot contra Temer. Líderes da base começam a pressionar o governo. Troca-troca na Comissão de Constituição e Justiça alimentado pela insatisfação dos deputados com a falta de 'pagamento da fatura' (rejeição da primeira denúncia contra o presidente na Câmara).
Ontem, Fachin negou pedido de suspeição de Janot apresentado pela defesa de Temer. Também devolveu ao procurador-geral o acordo de delação de Funaro para ajustes em uma cláusula que evitava que o operador fosse processado em caso de improbidade administrativa.
Mantido em sigilo, o conteúdo da delação estaciona Legislativo e Executivo, como ressalta João Domingos. Votações importantes serão interrompidas, ainda que o Congresso encerre nesta semana a série de votações sobre as mudanças nas metas fiscais.
Poucas resoluções após um ano de impeachment. Em entrevista ao Estadão, Janaina Paschoal, autora do pedido de afastamento de Dilma Rousseff, diz que tem 'sentimento de ter cumprido uma missão', embora afirme que Temer 'perdeu a oportunidade de ser um estadista'.
E o PT, que tenta se levantar para 2018, vê problema na ex-presidente. Apesar de uma candidatura ao Senado ou à Câmara ser cogitada, a sigla não estaria sabendo muito bem o que fazer com a petista, associada por algumas alas como responsável pela crise política.
E, nesta madrugada, o governo sofreu mais uma derrota: o Congresso aprovou o texto-base, mas deixou para setembro a revisão da meta fiscal.
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