Paulo: "comissões provisórias devem estar antenadas com Executiva Nacional"

Vice-presidente nacional do PSB, governador disse que não se trata de “punição” aos infiéis

Governador Paulo Câmara, em Ouricuri, nesta sexta-feira (5), onde inaugurou a UPAE - Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco

Vice-presidente nacional do PSB, o governador Paulo Câmara afirmou que é preciso respeitar a decisão da Executiva Nacional da sigla de destituir dos diretórios estaduais provisórios os parlamentares que não seguiram a posição partidária contra a reforma trabalhista. O dirigente disse que não se trata de “punição” aos infiéis, mas de reposicionar os comandos estaduais com lideranças “antenadas” com o pensamento da direção.

“O presidente (nacional do PSB, Carlos Siqueira), diante do que foi decidido pela Executiva e diante do que aconteceu na votação da reforma trabalhista, entendeu que as direções provisórias tinham que mudar. Mudar para colocar pessoas que estejam antenadas com a posição da executiva nacional. Não é uma punição aos deputados. É uma alteração diante da decisão que o partido tomou. Então, a gente tem que respeitar isso. Os diretórios têm que estar em consonância com o que pensa a executiva do partido, foi uma decisão exclusiva para esses quatro pontos”, afirmou o governador, após a entrega de Unidade de Pronto Atendimento Especializada (UPA-E) de Ouricuri, nesta sexta-feira (5).

Sobre a possibilidade de uma debandada de lideranças por discordar da posição da Executiva Nacional, Paulo Câmara defendeu que o PSB tem posicionamentos e uma história que precisa ser respeitada. Segundo ele, os filiados sabem quais são as posições da legenda. Ele cita a decisão contra a reforma trabalhista tomada pelo Congresso Nacional do PSB, ainda sob o comando do ex-governador Eduardo Campos, em 2014.

“As pessoas que entram no PSB têm que saber que é um partido com história, que tem programa e ideias que precisam ser respeitadas. Eu acho que cabe agora uma reflexão de todos nós. Serenar os ânimos. O momento que o País passa é de buscar agregar e não dividir. Como dirigente partidário sempre me coloquei para a gente tentar unir e não buscar divisão”, concluiu.

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