Bruno Araújo diz ser cedo para falar sobre impeachment de Temer

Ministro das Cidades afirma que o processo depende do presidente da Câmara, que tem o poder de acatar ou não os pedidos

Do Blog da Folha 

Ministro participou da abertura do Feirão da Caixa - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), que foi o voto 342 no processo de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal afirmou, nesta sexta-feira (26), que ainda se está num processo "muito inicial" um possível afastamento do presidente Michel Temer (PMDB). Contra o peemedebista, há 13 pedidos protocolados na Câmara.

"Estamos num processo muito inicial. Nós temos que lembrar que a crise que levou à mudança da presidente Dilma se deu desde o final da eleição de 2014 e se arrastou até 2016. Foram dois anos. O processo de impeachment, para se dar, depende exclusivamente de um movimento monocrático do presidente da Câmara. Então, tudo isso está contido nesse momento sobre a autoridade do presidente da Câmara, que é quem tem os elementos para decidir", afirmou o ministro, ao ser questionado se acha contundentes os pedidos.

O ministro participou da abertura do Feirão da Caixa Econômica, no Centro de Convenções de Pernambuco. 

"O que o País não pode é, depois de ter saído de um ciclo, encerrado um ciclo da sua crise econômica mais grave da história, deixar de perder esse momento para devolver a quem mais interessa a possibilidade de voltar a melhorar sua qualidade de vida e renda. São 200 milhões de brasileiros", declarou. 

Questionado, ainda, sobre como avalia o clima de instabilidade no Congresso Nacional, o tucano afirmou que "todo clima que eleva a um grau mais intenso tira, às vezes, o foco de algo mais relevante para o País".

"O PSDB conseguiu essa semana fazer o que era da sua responsabilidade. O presidente da Comissão da Reforma Trabalhista. Mas é esse o papel do PSDB de dar sequência a reformas que melhoram a qualidade de vida do País. Vale lembrar que nessa feira que tivemos aqui hoje, ano passado eram 22 mil imóveis de estoque. Hoje, são 11 mil. Demonstrando que nesses 12 meses nós criamos condições dentro do Ministério das Cidades e na economia de permitir que voltasse a haver um fluxo de vendas e giro da economia nesse segmento", disse.

Com informações de Geraldo Moreira, da Rádio Folha FM 96,7.

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