Ministro das Cidades diz que PSDB tem 'problema bom' para 2018
Franco Benites/Especial JC Imagem |
Bruno Araújo é filiado ao PSDB e destacou que partido tem variedade de quadros para disputar a presidência
Da editoria de Política
Jornal do Commercio
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O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), participou, na tarde desta sexta-feira, do programa Resenha Política, transmitido pela TV JC. Sobre o cenário nacional, Bruno Araújo destacou que o PSDB tem uma variedade de quadros que podem disputar a presidência da República em 2018.
"Temos um problema bom", enfatizou.
Cotado como um dos possíveis candidatos ao governo de Pernambuco em 2018, Bruno Araújo tentou se desviar do assunto.
"Não é isso (ser governador) que me move. Meu papel enquanto deputado licenciado e ministro é entregar os serviços para a população. Dezoito ainda é muito distante", declarou.
Ao ser instado sobre o governador Paulo Câmara (PSB), Bruno Araújo afirmou que o socialista é um "homem de bem, dedicado". No entanto, destacou que a morte do ex-governador Eduardo Campos prejudicou os governistas. "Pernambuco perdeu a principal liderança. O governo tem divisões e comandos específicos", disse.
A Segurança Pública em Pernambuco foi um dos temas da entrevista. O ministro disse que a Polícia Militar não é espaço para fazer política, reforçando que é contra determinadas posturas das associações de policiais militares do Estado.
A polêmica apreensão de fantasias e adereços do bloco Empatando tua Vista, que envolveu a Polícia Militar, também mereceu comentários de Bruno Araújo.
"Não acompanhei a história como um todo, mas em comprovada que a motivação foi política, é deplorável", argumentou.
Bruno Araújo foi questionado se sofreu algum tipo de constrangimento por ter votado a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
"Foi um governo retirado de forma legítima", afirma, destacando que as críticas fazem "parte do jogo".
IMPEACHMENT
O pernambucano, quando era deputado federal, foi o responsável por dar o voto que selou, oficialmente, o impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.
"Não contava que pudesse participar do voto decisivo. Foi um momento especial, guardado para a história", revela.
Para Bruno Araújo, o ex-presidente Lula errou ao pedir a paternidade do projeto de Transposição do Rio São Francisco.
Segundo o ministro, a obra pertence aos brasileiros e cada governante, incluindo o presidente Michel Temer (PMDB), tem dado sua contribuição para que ela se concretize.
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