LÍDER DO PT CRITICA INVASÃO DE ESCOLA DO MST PELA POLÍCIA



Após a invasão pela polícia da Escola Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), fez duras críticas ao que chamou de "tentativa de calar as vozes destoantes do governo"; para ele, o caso "acende um sinal amarelo no País sobre o respeito à liberdade individual e de expressão" e revela a intenção de setores da política de "criminalizar estudantes e movimentos sociais"; "Esta não é primeira, mas, sem dúvida, é uma das mais graves ações da polícia contra os movimentos sociais e não pode ser tolerada", disse; PM paulista entrou na escola sem mandato judicial, atirando para o alto e prendendo estudantes e professores

Pernambuco 247 - Após a invasão pela polícia da Escola Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o líder do Senado, Humberto Costa, fez duras críticas ao que chamou de "tentativa de calar as vozes destoantes do governo". Segundo o parlamentar, a invasão de uma escola de formação e a forma truculenta que a polícia utilizou "acendem um sinal amarelo no País sobre o respeito à liberdade individual e de expressão" e revelam a intenção de setores da política de "criminalizar estudantes e movimentos sociais".

"O que aconteceu em São Paulo é inaceitável. Invadiram uma escola de formação com mais de 200 pessoas, chegaram atirando e pessoas saíram feridas. Tudo isso sem nenhuma autorização judicial. Essa ação joga uma luz amarela sobre qual o projeto e o tipo de sociedade que queremos construir. Vamos ser o país em que se atira em jovens, se invadem escolas? Ou um País em que a educação, a formação e o respeito às diferenças são fundamentais. Ações como essa remontam a um tempo infeliz da nossa história, a ditadura militar, onde milhares morreram apenas por defender opiniões contrárias ao governo. A esse tempo não podemos voltar jamais", afirmou o senador.

Humberto ainda cobrou uma resposta das autoridades competentes sobre o episódio. "As autoridades competentes, o Ministério Público, precisam dar uma resposta rápida e tomar as medidas cabíveis para combater esse tipo de ação. Esta não é primeira, mas, sem dúvida, é uma das mais graves ações da polícia contra os movimentos sociais e não pode ser tolerada", sentenciou o senador.

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