Nas redes sociais, políticos criticam áudio de Temer

Áudio do vice-presidente Michel Temer, em que ele fala à nação em um suposto cenário de aprovação do pedido de impeachment, vazou nesta segunda

Assessoria informou que envio de áudio de Temer foi 'acidental'
Foto: Arquivo /Agência Brasil
Do Estadão Conteúdo

Diversos políticos se manifestaram pelas redes sociais a respeito do áudio divulgado por engano nesta segunda-feira (11), pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), em que ele fala à nação em um suposto cenário de aprovação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara.

No Facebook, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chamou o vice-presidente de "golpista trapalhão". Na publicação, o petista cita a pesquisa do Datafolha divulgada no último sábado, 9, na qual Temer aparece, em um dos cenários, com 1% das intenções de votos no caso de uma eventual eleição. Lindbergh ainda relembrou a carta que o peemedebista enviou à presidente Dilma Rousseff em dezembro, classificando o episódio como patético.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) também comentou o caso nas redes sociais. No Facebook, Jandira categoriza o ato como teatral e um "aceno artificial para um eventual governo" que, em sua opinião, não acontecerá. Já no Twitter, Jandira publicou uma imagem na qual aparecem fotos do vice-presidente ao lado do deputado Eduardo Cunha (PMDB) com os dizeres: "Entenda o que acontece com o Brasil em caso de golpe: Em caso de Impeachment Temer e sua turma assumem a presidência. Em caso de novas eleições, Cunha e sua turma assumem a presidência por três meses".

Ainda no Twitter, um dos primeiros a repercutir o episódio foi o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Ele disse ter ficado "assustado" com o trecho em que o vice-presidente afirma que serão necessários sacrifícios para retomar o crescimento econômico.

A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que as palavras do vice-presidente comprovam a "conspiração de Temer para derrubar Dilma".

Já a ex-candidata à presidência Luciana Genro (PSOL) usou a rede social para reforçar sua oposição à Dilma, mas esclareceu que não se unirá ao governo de Michel Temer. "Se o golpe palaciano de Temer passar ele que não conte com União Nacional tendo ele como chefe", escreveu.

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