Dilma só ganhou em três Estados; veja como foi o impeachment na sua região
Câmara dos Deputados analisa e vota pedido de impeachment
17.abr.2016 - O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cospe no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ, de costas com o braço levantado) durante a sessão da Câmara dos Deputados que vota pela continuidade ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Durante sua fala, Wyllys chamou os apoiadores do impeachment de "canalhas"
Começou com uma goleada por 7 a 1 entre os deputados de Roraima. Mas não foi apenas essa. A presidente Dilma Rousseff acumulou uma série de derrotas na votação do impeachment na Câmara, sendo que em dois Estados perdeu com 100% dos votos (Amazonas e Rondônia).
No final, viu 367 deputados votarem a favor do impeachment (24 a mais do que o necessário para o caso ir ao Senado).
Apenas em três Estados a presidente conseguiu ver o voto contra o avanço do impeachment vencer: Bahia, Amapá e Ceará.
Na Bahia, foi onde obteve o melhor resultado: 22 'não' contra 15 'sim'. Houve 2 abstenções.
No Amapá, que tem 8 deputados, Dilma contou com quatro votos. Houve uma abstenção.
No Ceará, o 17º. a votar, o contra ficou com 11 votos, e o sim teve nove. Houve uma abstenção e uma ausência.
No Acre e no Piauí, deu empate: 4 x 4 e 5 x 5, respectivamente.
Em alguns Estados a derrota de Dilma foi por 100%, casos do Amazonas e Rondônia. Cada um tinha direito a oito votos.
Já em outros, apesar de haver votos contra a abertura do impeachment, a derrota também foi forte. Casos de Santa Catarina (14 x 2), Paraná (26 x 4), Goiás (16 x 1), Distrito Federal e Rio Grande do Norte (7 x 1) e Pernambuco (18 x 6 e uma abstenção). Foi de Pernambuco que acabou saindo o voto que garantiu a vitória do 'sim'.
Tocantins e Mato Grosso viram seus deputados darem seis de seus oito votos a favor da continuidade do impeachment.
SP, Rio e Minas
São Paulo viu 57 de seus 70 deputados votarem a favor do impeachment, entre eles os artistas Sérgio Reis (PRB) e Tiririca (PR) pela saída de Dilma.
No Rio, Estado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a vitória do 'sim' também foi grande (34 a 11, com mais uma ausência). Jean Wyllys (PSOL) fez acusações contra Cunha, diz que foi provocado e cuspiu em Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Glauber Braga, também do PSOL, aproveitou o momento do seu voto e chamou Cunha de gângster.
Em Minas, segundo maior colégio eleitoral, Dilma sofreu outra forte derrota: 41 a 12.
Veja como foi o placar em cada um dos Estados e mais o Distrito Federal, pela ordem de votação (à esquerda os votos pelo sim e à direita o não):
Roraima: 7 x 1
Rio Grande do Sul: 22 x 8 (1 abstenção)
Santa Catarina 14 x 2
Amapá: 3 x 4 (1 abstenção)
Pará: 10 x 6 (1 abstenção)
Paraná: 26 x 4
Mato Grosso do Sul: 5 x 3
Amazonas: 8 x 0
Rondônia: 8 x 0
Goiás: 16 x 1
Distrito Federal: 7 x 1
Acre: 4 x 4
Tocantins: 6 x 2
Mato Grosso: 6 x 2
São Paulo: 57 x 13
Maranhão: 10 x 8
Ceará: 9 x 11 (1 abstenção e 1 ausência)
Rio de Janeiro: 34 x 11 (1 ausência)
Espírito Santo: 8 x 2
Piauí: 5 x 5
Rio Grande do Norte: 7 x 1
Minas Gerais: 41 x 12
Bahia: 15 x 22 (2 abstenções)
Paraíba: 9 x 3
Pernambuco: 18 x 6 (1 abstenção)
Sergipe: 6 x 2
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