Armando Monteiro admite pedir exoneração para lutar contra impeachment no Senado



Da Rádio Jornal

Um dia após a derrota do governo Dilma Rousseff (PT) na luta pelo impeachment na Câmara dos Deputados, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto (PTB-PE), comentou sobre o que esperar daqui para a frente. O petebista afirmou que vai seguir ao lado da presidente, que não é o momento de se falar em um outro governo e que espera que o Senado barre o impedimento da petista.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (18) ao programa de Geraldo Freire, naRádio Jornal, o ministro disse nem cogitar continuar ministro em um possível governo do atual vice-presidente, Michel Temer (PMDB): “Eu não considero essa hipótese. Eu fui convidado pela presidente Dilma. Se for confirmado o impeachment pelo Senado, eu estarei no Senado até 2019”, declarou.

Armando diz que, apesar da aprovação pela Câmara dos Deputados da admissibilidade do processo de impeachment neste domingo (17), Dilma Rousseff segue como presidente e acompanhada de seus ministros. “Vou continuar desempenhando minha função no ministério até quando esse processo determinar. O governo segue com a plenitude de suas funções.”, afirmou.

PROCESSO NO SENADO

Armando Monteiro criticou a mudança de lado de correligionários dele no PTB, partido do qual faz parte. “O PTB na Câmara esteve até muito pouco tempo atrás na base do governo, apoiando todas as medidas desde o primeiro mandato. A parte que ficou com o governo na votação foi coerente, já os outros agiram de maneira oportunista”, disparou.

No Senado, o ministro lembrou que vai apoiar Dilma e há chances de deixar o cargo para voltar e defender o mandato da presidente. “Farei a avaliação nos próximos dias e estarei muito disposto para reassumir o mandato e votar contra o impeachment no Senado, embora sei que Douglas Cintra (PTB, suplente de Armando) assim se posicionará”, falou.

Armando Monteiro não acredita que a ideia de novas eleições irá prosperar. Para o ministro, qualquer outra alternativa que não seja o respeito pelo mandato de Dilma, não é legítimo: “Minha expectativa é de o Senado manter o mandato de Dilma, que teve mais de 54 milhões de votos da população”.

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