Um aula de jornalismo, uma lição de humildade

por Marcondes Moreno
MARCONDES MORENO E GENETON MORAES NETO

No dia 30 de setembro estive na capital pernambucana, onde participei do II Alepe Digital, que entre outras coisas boas, trouxe como palestrante o jornalista Geneton Moraes Neto.

Tive a oportunidade, chegando mais cedo do almoço ao local da palestra de estar com ele durante vinte minutos, tempo que eu soube aproveitar muito bem diante da importante personalidade do jornalismo brasileiro. Aproveitei também para gravar uma entrevista sobre sua passagem por Recife, Tv, cinema e claro, jornalismo.

O que me impressionou em Geneton foi sua lição de humildade ao tratar a todos sem estrelismo e sinceridade em suas palavras, sempre acompanhadas de um sorriso e bom humor.

Recifense, pernambucano e Nordestino como nós, Geneton Moraes Neto, falou de suas experiências jornalísticas, deu sugestões e foi contundente ao descrever os bastidores de algumas entrevistas feitas com personalidades do Brasil e do Mundo.

Uma oportunidade aproveitada, um momento entendido como raro, e uma experiência há mais na vida deste comunicador.

Mas quem é Geneton Moraes Neto?

Trabalha na Rede Globo, no Rio, desde 1985. Iniciou-se na profissão como repórter do Diário de Pernambuco, em 1972. Entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo. Trabalhou na Rede Globo Nordeste como repórter e editor. Transferiu-se para o Rio em 1985. Já foi editor do Jornal da Globo e do Jornal Nacional, correspondente do canal Globonewse do jornal O Globo na Inglaterra, além de repórter e editor-chefe do programa dominical Fantástico. Ganhou o Prêmio Embratel de telejornalismo de 2010 com as entrevistas com os generais Newton Cruz e Leônidas Pires Gonçalves, exibidas no programa Dossiê Globonews. Ao receber o prêmio, disse, em texto publicado no portal G1: "Não se faz Jornalismo com tédio. Faz-se com devoção. Jornalista existe para levantar – não para derrubar – assuntos". Dirigiu, em 2010, o documentário Canções do Exílio, exibido noCanal Brasil, com depoimentos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé sobre o período em que viveram em Londres. Recebeu da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2012, a Medalha João Ribeiro, concedida anualmente a personalidades que se destacam na área da cultura. Dirigiu o primeiro documentário de longa metragem produzido pela Globonews: Garrafas ao Mar: a Víbora Manda Lembranças. Com uma hora e vinte de duração, o documentário reúne entrevistas gravadas ao longo de vinte anos de convivência com o jornalista Joel Silveira, tido como o maior repórter brasileiro. Garrafas ao Mar foi exibido pela Globonews, sem intervalos, no dia dois de fevereiro de 2013. Em dezembro, o jornal O Globo elegeu Garrafas ao Mar como um dos "dez melhores programas" exibidos pela TV brasileira em 2013. Também em 2013, dirigiu, na Globonews, o documentário Dossiê 50: Comício a Favor dos Náufragos - com gravações em áudio e vídeo feitas com todos os onze jogadores que enfrentaram a Uruguai na decisão da Copa de 1950, no Maracanã. Em 2015, dirigiu o documentário Cordilheiras no Mar: a Fúria do Fogo Bárbaro, ganhador do Prêmio Especial do Júri no 25 Festival Ibero-americano de Cinema, realizado em Fortaleza. O filme trata da grande polêmica provocada que Glauber Rocha provocou ao oferecer apoio ao projeto de abertura política anunciado pelo general Ernesto Geisel.

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