Após operação da Lava Jato no Recife, Aldo Guedes pede afastamento da Copergás


O presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes Alvaro, pediu, na manhã desta terça-feira (14.07), afastamento do cargo.

Em nota oficial no início desta terça, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC) informa que a saída ocorreu para preservar os interesses da companhia.

A decisão foi aceita pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões.

Em nota, o Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, disse que confia na correção de Aldo Guedes e disse estar certo de que ele dará os devidos esclarecimentos sobre os fatos que lhes estão sendo imputados.

Nesta manhã de terça-feira, em meio a mais uma fase da operação Lava Jato, o executivo foi um dos alvos da investigação da Polícia Federal que se desenrolou na capital pernambucana e em outros estados, como Alagoas.

O empresário pernambucano foi objeto de diligências em sua casa e em uma empresa particular, cuja razão social seria Jacarandá Negócios e Participações.

Amigo pessoal de Eduardo Campos, o nome de Aldo Guedes ganhou projeção nacional no ano passado, logo após o acidente com o jatinho que levava o candidato socialista, em agosto de 2014.

No rastro da polêmica lançada em torno da propriedade do avião em que viajava o ex-governador Eduardo Campos, ortagem, citando o presidente da Copergás, amigo do socialista e sócio em uma fazenda no interior, como intermediário da compra e responsável pela contratação dos pilotos, chegou-se a especular que Aldo Guedes deixaria o cargo ainda em setembro de 2014. Integrantes do governo João Lyra informaram desconhecer a intenção de um pedido de demissão e que, por parte do governador João Lyra, não haveria qualquer pressão neste sentido. “É especulação, queimação, coisa de fogo amigo”, observa um informante. “Ele vai sair, mas em dezembro (quando acaba o governo Lyra)”, ironiza outro.

O empresário passou alguns dias em são Paulo para descansar e ficou deprimido com a exposição, antes de ser reconduzido pelo governo Paulo Câmara. Até a operação da PF desta terça.

Aldo Guedes, ao lado do empresário pernambucano João Carlos Lyra Pessoa de Mello Júnior, foram citados pelo jornal Folha de São Paulo como envolvidos na compra do avião que matou Eduardo Campos. Na época, os dois divulgaram notas negando participação ou parte das informações levadas a público na época.

Na época, Aldo Guedes não escondeu de ninguém que conhecia os empresários, afinal também era empresário, mas divulgou nota oficial dizendo que nada tinha a ver com a compra.

Do Blog do Jamildo

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