OTIMISME-SE COM A GENTE
Não estou ufanista, doido, nem “fofinho” (há controvérsias) por conta de alguma pancada na cabeça, nem me filiei ao partido do governo para falar coisas esquisitas que se insinuam verdades eivadas de mentiras. Nada disso.
O que aconteceu é que nada pode ser pior do que vivemos até agora. O estrago na economia e no mercado que poderia ser feito já foi feito por incompetência ou omissão nossa, ou do governo, e, portanto, chorar leite derramado não vai rolar.
Desde o final do ano, na verdade desde outubro, quando vi a vaquinha correndo célere para o brejo, eu me propus a encontrar soluções – afinal, problema sem solução não é problema – que pudessem me dar força e ânimo no mercado de Comunicação e que viessem de fatos e tentativas de ações já realizadas, ou mesmo inusitadas, mas que tivessem possibilidades reais de execução.
Para isso, conversei com gente especial de Norte a Sul do País e fiz dois questionamentos a elas. O primeiro, uma pergunta mesmo: Você acha que 2015 está perdido?
Se a resposta fosse sim. Nem fazia o segundo questionamento, este um desafio, que era: Então me dê uma boa razão para acreditar nisso.
Pois foi quando conversava com o Alexander Fernandes da Pimenta, que me veio uma ideia.
O Alex se disse um otimista. Disse que sempre houve desafios de mercado, que alguns foram graves outros nem tanto assim, mas que sempre procurou ter uma postura otimista ante eles, pois acha, sinceramente, que essa é a única forma de superar os problemas e encontrar saídas.
Eu disse: Como ser otimista, meu amigo? E ele retrucou que sempre viu, e, principalmente, ouviu de pessoas especiais e otimistas frases e ações das quais, e pelas quais, tirou uma ideia, um caminho. Que sempre que alguém o incentiva ele segue em frente. Que o bom seria se as pessoas fossem incentivadas a ser otimistas e a buscar saídas ao invés de se entregarem.
Pois então. Fiquei com aquilo na cabeça. Pensei nos meus amigos mais otimistas, aqueles que não se entregam e sempre surgem com algo impensável, às vezes nem tão novo, mas que mostram uma luz, um caminho.
Daí surgiu uma ideia. Por que não tentar contaminar pessoas com ideias otimistas, toques e sugestões que pudessem “dar caldo” ou fazer abrir um Sol?
Surgiu o OTIMISME-SE. Convoquei o Promoview, porque o Júlio é desses caras que não desistem nunca e sempre tem uma boa ideia para mudar tudo. Ele topou.
Então, em 2015, trarei, aqui no Promocitários, dicas, propostas, iniciativas de profissionais do nosso mercado de vários Estados brasileiros que você poderá ler e ver se fazem sentido para você, se o motivam ou inspiram, enfim, que possam ser uma luz que o movimente.
Olha que segui muitos desses toques que me foram dados pelo Alexander Fernandes, pelo Dil Mota, pelo João Riva, pelo Júlio Feijó do Promoview, pelo Milton Santana da A-Sim, pelo Marcio Viana da Plural, pelo Sandro Ferreira da Invent, pelo Fernando Cachinho e o Marcio Formiga da Zero Três, e, mais recentemente pelo meu amigo, esse cara cheio de ideias e soluções brilhantes, o Rafael Liporace da A VERA!
Pois desses e outros caras virão iniciativas e caminhos que podem fazer seu 2015 um ano muito melhor, principalmente se você o estiver achando péssimo.
OTIMISME-SE não é um movimento babaca-ufano para esconder o caos, as mazelas e as dificuldades reais que o governo e o mercado nos trouxeram. É a proposta de caminhos para quem entende a frase: Se é ano de muita gente chorando, o bom é vender lenço.
Levante a cabeça. Se você é competente e entende que ideias sempre mudaram tudo, é hora de se ligar na gente.
Mesmo porque, tudo que é ruim tem fim. O que propomos é que você comece a acabar com os pés frios, olhos grandes, os pessimistas com uma frase sutil:
Se não tem solução, não me traga problemas. Estes eu já conheço e tenho bastantes. Otimisme-se ou vá procurar outra turma.
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