Muita semelhança

Por Antonio Martins de Farias*
Um “retrato” da saúde no Rio de Janeiro e um hospital para Santa Cruz do Capibaribe

O discurso de quem está no poder é no sentido de que a falta de segurança e o caos da saúde do povo brasileiro é um problema nacional. Às vezes é. Às vezes não. É nacional quando se analisa como um todo. Como é o caso da cidade do Rio de janeiro, aonde falta saúde; não há segurança nem bons gestores.

Na cidade do Rio de Janeiro, a violência tem tirado o direito de ir e vir. Sem se falar no direito de ser feliz. A quantidade de policiais, que são humanos, possuem famílias e merecem respeito, mortos por mês e os homicídios por bala perdida é assustador e lastimável. 

As autoridades perderam o controle sobre o monopólio da violência. Não existe garantia de vida na cidade do Rio de Janeiro. As pessoas saem de casa e não sabem se voltam, porque pode a qualquer momento, morrer em consequência de uma bala perdida. Ou em consequência de um confronto da policia contra os elementos que não cumprem a lei nem os princípios que a vida nos ofereceu. 

O Estado com maestria pratica a violência. Porque não oferece saúde; moradia; transporte e educação de boa qualidade ao cidadão que paga tributo e só é chamado a pagar a conta depois que o gestor (a) ganha a eleição, com uma promessa de paraíso, mas o que oferece depois da posse no cargo para o qual elegemos é quase um purgatório ou mesmo o inferno.

O que tem a ver o exporto acima com a questão do hospital de Santa Cruz do Capibaribe? Tudo. Vejamos, cidades como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo, todas com mais de um milhão de habitantes, não têm hospitais com capacidade para atender todo tipo de casos graves:como cirurgias de alta complexidade. Todo contingente recorre aos hospitais da cidade do Rio de Janeiro, que já cheios gera um colapso no sistema.

Desse modo, Santa Cruz do Capibaribe precisa de um grande hospital, para atender sua população, que já deve ultrapassar os cem mil habitantes e, com isso, desafogar o sistema de Campina Grande e de Caruaru, levando às cidades pequenas vizinhas, como Taquaritinga do Norte, melhorar as condições de saúde de seu povo. Santa Cruz do Capibaribe precisa construir seu futuro. Precisa sair deste dia a dia, deixar de pensar só em ganhar dinheiro, que é bom, mas não podemos matar a galinha dos ovos de ouro. Ou podemos? 

Antonio Martins de Farias é Advogado e norte taquaritinguense

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