EMPRESÁRIOS SÃO PRESOS POR SONEGAÇÃO MILIONÁRIA


A Polícia Civil de Pernambuco prendeu nove empresários que integravam um esquema de sonegação fiscal no polo gesseiro do Araripe, Sertão do Estado; pelo menos R$ 100 milhões de impostos deixaram de ser arrecadados nos últimos três meses; eles utilizavam notas fiscais falsas para sonegar os impostos referentes ao comércio do gesso; a polícia também investiga o envolvimento de menores na fraude; além da sonegação fiscal, os envolvidos no esquema responderão por falsidade ideológica e documental, formação de quadrilha e corrupção de menores

Pernambuco 247 

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu nove empresários que integravam um esquema de sonegação fiscal que agia no polo gesseiro do Araripe, Sertão do Estado. Pelo menos R$ 100 milhões de impostos deixaram de ser arrecadados nos últimos três meses. Eles utilizavam notas fiscais falsas para sonegar os impostos referentes ao comércio do gesso. A polícia também investiga o envolvimento de menores na fraude. Além da sonegação fiscal, os envolvidos no esquema responderão por falsidade ideológica e documental, formação de quadrilha e corrupção de menores. A operação contou com a atuação de 120 policiais civis, 12 militares e 50 auditores.

A Operação Pedra Branca pretendia cumprir 11 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão em três cidades do Sertão pernambucano - Araripina, Ipubi e Trindade. Os policiais continuam em diligência para encontrar os outros dois suspeitos.

As empresas atuavam na extração de gipsita das minas do polo gesseiro do Araripe e vendiam o gesso produzido com o material em todo o Brasil com as notas fiscais falsas.

De acordo com o diretor de polícia especializada, Joselito Kerhle, foram presos os donos das empresas acusadas de sonegação fiscal e os homens que cederam os dados para a criação desses estabelecimentos, os chamados laranjas.

"Começamos a desconfiar porque o montante do gesso comercializado não batia com os impostos recolhidos. Descobrimos que eles comercializavam o material e no transporte usavam as notas falsas", afirmou o delegado. "Com os dados pessoais de laranjas, foram criadas empresas que deixavam de recolher tributos estaduais através do lançamento de notas fiscais falsas", acrescentou.

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