Jornalista Thonny Hill desabafa: "Fui humilhado no Hospital da Unimed Caruaru"


Ele é natural da cidade de Arcoverde e desde 1989 reside em Santa Cruz do Capibaribe. Jornalista diplomado pela UEPB, faz parte da Equipe da AVANT. Seu nome é Thonny Hill e tem 32 anos. 

Quando ele optou por fazer um plano de saúde achava que os serviços prestados pela instituição seriam aqueles que eram propagados. Ledo engano. Virou mais uma vítima e descreve abaixo tudo o que passou nesta última semana no Hospital da Unimed de Caruaru.

"Que todos vejam a minha insatisfação!

Quero deixar aqui meu desabafo, como cidadão e como imprensa, para que qualquer pessoa não passe pelo que eu vivenciei nos últimos dois dias.

Venho aqui fazer uma denúncia contra o Hospital da Unimed em Caruaru, visto que sou usuário de plano de saúde da referida empresa prestadora de serviços há mais de quatro anos.

Tudo começou da seguinte forma: Na última quarta-feira (04) estive na referida unidade hospitalar para ser internado a pedido de um pneumologista particular daqui de Caruaru (Dr. Osmundo Bezerra), visto que me encontrava com problemas respiratórios haviam quatro semanas.

Chegando lá, fui atendido por outro médico que estava de plantão no dia, que acatou o pedido do médico anterior e me internou nesta unidade, ainda no final do dia, só que não me acompanhou por morar em outra cidade.

Segundo esse médico, a enfermeira chefe deveria passar meu caso para outro profissional de plantão, para ficar me acompanhando desde o dia seguinte e, consequentemente, sempre me avaliar após cada troca de médicos.

Fiquei internado no apartamento 13 desta unidade hospitalar, sendo medicado conforme a prescrição de Dr. Osmundo, mas em nenhum momento, dado ao meu quadro clínico de saúde que inspirava cuidados e atento a necessidade de um médico do hospital da Unimed ter que acompanhar meu caso, até para que eu soubesse de fato o que eu tinha e se precisava de mais alguns exames, nenhum médico desta referida unidade prestou sequer qualquer atendimento ou veio aqui ao meu encontro.

Fiquei quase três dias completos dentro do apartamento, sem qualquer avaliação clínica e sem um diagnóstico por parte de algum profissional médico desta unidade, apenas recebendo a medicação prescrita que, em uma oportunidade, não foi administrada por esquecimento da equipe do hospital. Resumindo, fiquei desassitido, o que fere um dos códigos da ética médica.

Minha mãe, que me acompanhou durante este tempo, teve que pagar um médico particular para me avaliar, visto que o hospital da Unimed não dispunha de clínicos ou de um pneumologista.

Por várias vezes, ela buscou na unidade um médico plantonista para me avaliar depois dessa visita particular, mas sem sucesso. 

Ela sempre ouvia respostas da equipe de enfermeiros que ele, o médico, viria na parte da manhã, tarde, noite... Mas em nenhum momento o profissional veio. Ela passou por constrangimento, de tanto pedir a equipe de enfermeiros para mandar um profissional para me atender, mas nada.

Para se ter uma idéia, foi dito que um médico me avaliaria as 20h desta quinta-feira (05), mas o mesmo não apareceu. Já na sexta-feira (06) continuei no mesmo apartamento, durante todo o dia e, na parte da tarde, pedi, mais uma vez, pelo médico até que, em dado momento, me irritei e ameacei deixar a unidade e denunciar o caso.

Foi assim mesmo que depois de ouvir novamente da enfermeira chefe e da assistente social do hospital, que um médico viria ao meu encontro, nada aconteceu, onde esperei até quase as19h, sem sucesso.

Fiz uma gravação de 17 minutos relatando o drama por mim vivenciado, que usarei como prova para entrar com uma ação contra essa empresa, que tanto tem recebido reclamações. 

Hoje, estou na minha casa, ainda doente e inspirando cuidados, mas é melhor ficar em casa, na companhia da minha família do que ficar em um ambiente em que te jogam para um ou para outro.

Fico triste, já que pago plano de saúde caro e recebi tal humilhação por parte desta que se diz uma ótima prestadora de serviços, mas que tratou, a mim e a minha mãe, com profundo desrespeito".

Thonny Hill Lima Melo, jornalista e cidadão que busca seus direitos. Sábado, 07 de junho, 9h32.

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