CAMPOS DIZ SER FAVORÁVEL AO CASAMENTO GAY
O ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, tomou posição acerca da legalização do casamento gay, assunto considerado como polêmico no Brasil e no mundo; "O casamento civil é um direito adquirido. Não se pode excluir de uma pessoa os direitos civis por conta de sua orientação sexual. A homofobia é uma discriminação e, como toda discriminação, deve ser combatida", afirmou em entrevista à Forbes Brasil; sobre a posição contrária da sua vice na chapa socialista, a ex-senadora Marina Silva, dirigentes do PSB ressaltam que, embora Marina seja contra ao casamento gay, ela reconhece a união civil homoafetiva
Pernambuco 247
O ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, tomou posição acerca da legalização do casamento gay, assunto considerado como polêmico no Brasil e no mundo. De acordo com o socialista, não dar o direito do casamento para os homossexuais é uma discriminação que precisa ser combatida. O tema não é o primeiro assunto polêmico abordado por Campos. Desde o início do ano, o socialista já havia se posicionado acerca do aborto e da maioridade penal. Sobre a posição contrária da sua vice na chapa socialista, a ex-senadora Marina Silva, dirigentes do PSB ressaltam que, embora Marina seja contra ao casamento gay, ela é favorável á união civil homoafetiva.
"O casamento civil é um direito adquirido. Não se pode excluir de uma pessoa os direitos civis por conta de sua orientação sexual. A homofobia é uma discriminação e, como toda discriminação, deve ser combatida", afirmou Campos, durante uma entrevista para a revista Forbes Brasil. A posição pode ser vista como uma tentativa de atrair para a candidatura socialista o público LGBT, que na Parada Gay de São Paulo,em maio, atraiu mais 100 mil pessoas.
Na entrevista, o presidenciável anda falou sobre planos da educação, e afirmou que os programas de creches e educação integrais devem ser ampliados. O socialista abordou ainda assuntos recorrentes nas suas entrevistas à mídia brasileira, como a Independência do Banco Central, a realização de um agronegócio sustentável e a simplificação do sistema tributário.
Em abril, o presidenciável havia dito ser contra a maioridade penal, afirmando que a diminuição da idade mínima para detentos não iria resolver os problemas do Brasil. Dias antes, Campos já havia se declarado contra o aborto, afirmando não conhecer ninguém que seja a favor do ato.
Comentários
Postar um comentário